Nos últimos anos, ouvimos cada vez mais falar em “burnout” 😓 — e isso não é por acaso. Embora não seja considerado um transtorno psiquiátrico formal nos manuais diagnósticos, o burnout é reconhecido pela literatura médica como um distúrbio psíquico relacionado ao trabalho, caracterizado por três pilares principais: a exaustão emocional, a despersonalização — que é o distanciamento afetivo em relação ao trabalho — e a redução da realização pessoal.

Na prática, essa síndrome pode se manifestar de diferentes formas. Muitas pessoas relatam uma fadiga persistente, que não melhora nem mesmo com períodos de descanso, uma sensação constante de incapacidade, como se nada do que fosse feito fosse suficiente, além de uma espécie de “anestesia emocional”, marcada pelo distanciamento em relação ao trabalho. A baixa realização profissional também é comum, acompanhada daquela sensação dolorosa de “não sou bom no que faço” 😞. Além dos aspectos emocionais, o burnout também pode provocar sintomas físicos, como dores de cabeça, palpitações, distúrbios do sono 💤, alterações gastrointestinais, tensão muscular e até crises de ansiedade.

O diagnóstico vai muito além de simplesmente “achar que está cansado demais”. Ele deve ser realizado por médicos e psicólogos, muitas vezes com o auxílio de instrumentos validados — questionários estruturados que permitem identificar o quadro com clareza e diferenciá-lo de outras condições de saúde mental, como a depressão ou os transtornos de ansiedade.

O tratamento do burnout envolve uma abordagem ampla e personalizada. Geralmente inclui acompanhamento médico, ajustes no ambiente e no ritmo de trabalho sempre que possível, psicoterapia para ajudar a ressignificar experiências e desenvolver estratégias de enfrentamento, e também suporte da rede social e familiar, que é fundamental nesse processo. Em algumas situações, pode ser necessário o uso de medicação para controle de sintomas específicos. Além disso, mudanças no estilo de vida desempenham um papel essencial: manter uma rotina com atividade física regular 🤸, sono de qualidade, pausas de descanso reais, alimentação equilibrada e espaço para hobbies prazerosos 🎶📚 contribui significativamente para a recuperação.

É importante reforçar que burnout não é frescura, preguiça ou falta de vontade 🚫. Trata-se de uma condição séria, estudada e reconhecida, e que precisa ser cuidada com atenção e responsabilidade. 

👩‍⚕️ Como médica de família, meu papel é olhar para você de forma integral, sem julgamentos. Se esse texto fez sentido para a sua realidade, agende uma consulta 📅. Juntos, podemos construir estratégias para aliviar a sobrecarga e recuperar não apenas sua saúde, mas também o prazer de viver com mais leveza e propósito ✨.